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Estranho desconexo: me perder e me encontrar no seu olhar.


Livros: nada como se perder numa boa história para então se encontrar.


Não é fácil segurar a barra, conter a lágrima, ser forte o tempo todo. A fé ás vezes escapa pelos dedos e os sonhos ficam para segundo plano. Nestas horas é que eu acho necessário o abraço - ele nos coloca de pé de novo.


Não julgo pessoas. É como julgar um livro pela capa. A gente nunca sabe a história que tem dentro.


E eu só queria um colo, um afago no cabelo, mãos entrelaçadas, proteção. Alguém que dissesse: ‘Vem cá que eu te seguro, quando suas asas falharem, quando seus sonhos se despedaçarem, quando a fé ficar pequena e a lágrima rolar’. 


E eu tenho esse problema de memória afetada. Vivo tentando de novo.


Celebro momentos. Vivo o instante. Me jogo no vento. Por um minuto sou eterna e sou feliz ao máximo, deixando explodir no peito o sentimento – de amar você.


Sou da opinião que palavras escondem mais do que revelam. Escondem sentimentos, vontades, saudades. Palavras são carregadas de segredos velados, cautelosos, que muitas vezes tem o desejo de gritar e não conseguem. Palavras, ás vezes, são tão mudas como uma folha de papel em branco.


Sou meio lunática, piso em nuvens, brinco de ser estrela. Pego carona num cometa e faço das constelações um passeio. Jeito bom de viver: pertinho do céu, colada com o infinito, coberta de possibilidades.


Pessoas mal intencionadas existem muitas. Pessoas que estragam sonhos, que cortam asas, que fazem de tudo para que não sigamos em frente. Tenho pena de pessoas que são assim: vivem para o destruir. Não deve haver paz ao deitar a cabeça no travesseiro. O coração deve ser falho, cheio de buracos e a vida deve ser cinza. Pessoas que ao destruírem, se destroem também.


Asperezas são espinhos. É de delicadezas que procuro me fazer. Floreio.


Daí me perguntaram o que faz sentido. Respondi: livros. Livros fazem sentido. Não precisamos pensar em sentido algum quando estamos mergulhados em algum deles.


É na simplicidade de um abraço que sossego o coração. Ele se aninha e se aquieta, se deixa envolver e se aquece. Enxuga as lágrimas.


Então ele abriu um sorriso. Achei que já tinha visto muitas coisas belas, mas nada se comparava com aquele sorriso. Um misto de paz, inocência, gratidão. Como se eu estivesse fazendo um favor a ele, como se o amor fosse uma doação, quando na verdade era ele que me fazia o favor - o favor de encher os meus olhos com sua docilidade.


O contato dos olhos. A boca seca esperando perguntas e preparando respostas. O suor nas mãos e o calafrio que percorre o corpo. Borboletas no estômago. Vontade de abraçar, tocar os lábios, sentir o cheiro. O amor carrega este ensaio. Esta dúvida de todos os órgãos, de todas as vontades, de todos os sentimentos. O amor congela os atos, prolonga os minutos, e faz da certeza e da incerteza protagonistas de um mesmo palco.


Não sei muito de direção. Confio no destino. Meus pés são soltos e minha alma é grande. Dá pra inventar uma realidade e outra, mas gosto mesmo é de viver de sonhos.


Ela tinha um tom cadenciado de voz. Cabelos que balançavam confiantes. Suavidade no olhar. Não era de se estranhar que quando olhava para ela, logo pensava em flor. Ela era doce e se deixava tocar pelo vento - deixava que ele lhe desse a direção.






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