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Sou dessas que treme os dedos quando diz que ama.
Sou sensível, discreta, meticulosa. Amo devagarzinho.


'Fico aqui cutucando a memória, tentando encontrar aquela parte de mim que não deixava de sorrir. Aquela que era sonhadora, cheia de anseios, sem medo, guerreira. Ás vezes sinto que a perdi'.


- Um pouco de cor – ele disse. – Um pouco de cor vou te dar, se deixar eu te beijar.
Colori.


Sou frágil, mas não deixo de ser forte. Me atrapalho em um sentimento e outro, mas me encontro, me faço transparente, surpreendo. Construo minha história a cada passo e não tiro a ‘fé’ da memória.


- Sou meio lunática, faço terapia com as estrelas, acompanho princesas na procura de seus príncipes encantados. Largo mão dos problemas, encho a cuca de nuvens e sorrio tanto que até me doem os lábios.
- Como você faz isso?
- Lendo.


O amor é maior que qualquer obstáculo. Ele acontece nos momentos mais inusitados, nas horas mais impróprias, nos bate na porta quando nem o esperamos. O amor é assim: se fortalece a cada dia, quando verdadeiro.



Queria ter mais tempo para não pensar no tempo e ir errando sem pressa de acertar.


Porque ele é o cara que sempre esteve ao meu lado, que me apoiou nos momentos mais difíceis, que chorou escondido nas minhas derrotas só para parecer forte. Porque ele é aquele que apesar de ser meio durão tem um coração enorme e cheio de vontade, que me incentiva e me ampara, que está sempre presente, porque ele é meu pai e é tudo o que importa.


Gosto de me enroscar em sentimentos. Ás vezes me estrepo. Ás vezes esqueço e me firo com um espinho. Mas na maioria das vezes, os sentimentos me protegem – me lembram que sou humana.


Sou dessas que usa mesmo o coração. Que não o deixa sossegado. Vivo tirando o sono do coitado com um sentimento e outro. 


Recuso viver meio sentimento, meio sonho, meia felicidade. O que há de errado com inteiros? Conheço gente que se limita, que confia no medo, que faz apostas erradas.


Eu sou: metade sonho, metade sentimento. Vivo me perdendo entre um e outro.


Tem gente que arquiteta armaduras. Tem gente que se envolve em arame farpado. Tem gente que abre um buraco e se esconde. Eu construo pontes.


Minha única certeza: que tem um Deus lá em cima preparando o melhor caminho pra mim. A quem chame isso de fé. Pra mim é certeza mesmo.


Eu só quero um amor que ‘seja’, que sai do pensamento e se materialize. Quero um amor que não venha embrulhado em sonho.


Ela tinha um olhar doce, fala cadenciada. Era tão delicada que eu tinha medo de tocar, e quebrar. Dominaria meu coração todo, se eu deixasse, com aqueles imensos olhos, pretos igual jabuticaba. Como é egoísta a paixão – cancela qualquer outra imagem no coração.


Entro na ponta dos pés e me alojo. Deixo marcas suaves nos corações que habito. Não gosto de estardalhaço. Gosto de ir pertencendo aos pouquinhos...
 

Saudade: sentimento, que também é verbo, pois é – é dor, é lágrima, é sufoco apertado dentro do peito. É como estar em um tiroteio sem colete à prova de balas.


Um jeito de me atrapalhar: quando cruzo com teu olhar.


Toda sexta, ela saia de casa com sua bolsa colorida, meia arrastão, de bem com a vida, sonhando com um amor qualquer que, tinha fé, estava pra chegar.


Não é de pontos finais que tenho medo. Tenho medo de reticências, vírgulas, recomeços. Daquelas histórias que ansiamos o final e que não terminam – há sempre uma nova página toda embolada de sentimentos. 


Não gosto de restos, gosto de inteiros. Já que é pra se lambuzar que seja com a panela inteira de brigadeiro.


Saudade a gente tem é dos sorrisos distribuídos que ficaram perdidos naqueles que não os mereciam...


Previsão de hoje: estrelas que de tanto que brilham, parecem seus olhos.


Sou dessas que tem medo de escuro, medo de partidas, medo de gente que chega em nossa vida pra despedaçar.


#Dói - tropeçar na incerteza logo pela manhã, que ficou ali na espreita, na beirada da cama, agourando os sonhos.


Telegrafei para as estrelas que te amava. Elas me presentearam: trouxeram você em sonho para mim, quando o sono me cobriu.


Pendurei as chuteiras, as flores murchas na lixeira joguei. Olhei no espelho: mereço mais que ser passatempo, já não suporto mais dores latentes no peito, desencanei de você, dessas meias verdades, dessa falsidade, de suas máscaras, de sua insensatez.


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