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Dica de limpeza: sabe aquela saudade escondida num cantinho empoeirado do coração?
Pois é. Esfrega ‘sonho novo’ nela com bastante detergente;
passa também uma flanela de ‘sacode a poeira e da á volta por cima’ e coloca no lugar,
só para certificar um sachê de ‘sorriso’,
para evitar que o coração embolore.
Há, e você encontra esses produtinhos naquela lojinha ali na esquina,
chamada amor-próprio.
Passa lá!

 ♥

- O que faz sentindo?
- O riso.

 ♥

E eu sou esta: despreocupada com o tempo.
Não me culpo por admirar o vento ventar, o sol colorir, a chuva o céu cortar.
Sou aquela que aprecia as pequenezas, que deita na relva e se deixa tocar.
Sou aquela que dispensa a tristeza e abre as portas para o que traz o riso.
Sou este mosaico de boas-vindas, de chegadas,
colhedora de estrelas.


Ás vezes é só de mar que eu preciso.
De aventura e de um sol resplandecente me guiando.
Pego um livro, leio e navego.


Eu misturo palavras, brinco com as letras,
desenho meus próprios sonhos e os reinvento.
Acho que sou uma tremenda mágica.
Ao invés da varinha uso fé.

♥ 

E eu sou essa garota agitada, um tanto estabanada e obliqua.
Tenho minhas regras: sigo o coração, apesar do não constante da razão.
Sou chata ás vezes, mas ofereço de bom grado o meu perdão.
Acho que é nisto que está a beleza da vida:
em ser leve apesar de por dentro sofrida.

♥ 

Nada de chorar o leite derramado,
 o feriado que nasceu nublado,
muito menos o fim de um namoro que aconteceu pela metade.
Estufa o peito menina, retoca essa maquiagem, desafia o destino, o acaso,
o cupido e no rosto põe um sorriso que
você nasceu pra arrasar! 


Nada de sumir, disse à felicidade.
Sustentou o sorriso, enxugou o olhar e a janela do coração abriu,
para tomar um ar.
Trancou a porta,
saudade saiu de malas prontas para não mais voltar.


E eu sou grata, isso mesmo, grata, muito grata,
aos maravilhosos escritores que construíram meus castelos imaginários,
meus príncipes encantadas, meus cavalos brancos.
Sou grata aos muitos autores que transformaram aqui dentro,
de mim.


Mágica: sinônimo de livro;
história bem contada; palavras.


E esse é o evento: o maior de todos eles
– o presente, o hoje, este dia, esta hora, este minuto, este segundo que não vai voltar.
Este é o momento, de fazer acontecer, de ser feliz,
de amar sem se atrever a esperar algo em troca.
Este é o momento para apostar todas as fichas, de olhos fechados,
coração aberto, sem pensar em derrotas.
O momento é AGORA.


Essa é a magia: me desfaço do que pesa no peito.
Me esqueço do que arranha a alma.
Me despeço do que não é inteiro, deixo de lado o que aborrece e o que não me merece,
 não me faz falta. Sou essa colcha de retalhos,
feita de pequenos pedaços do que realmente importa.


Alma em construção: meus sentimentos estão em obras,
e as obras são permanentes.
Nada de pensamento engessado,
não quero que buracos sejam tampados,
 não quero massa corrida, muito menos acabamento de primeira.
Quero me construir com leveza, sem pressa, sem réguas,
sem medida certa, sem certezas.


É com os livros que vivo histórias.
Histórias emprestadas, que faço com que funcionem na minha pequena mente agitada.
Histórias tristes, engraçadas, histórias multiplicadas
e costuradas com doces palavras.
Nos livros sou as letras espalhadas.

 

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