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Livro: Provence
 Autor (a): Bridget Asher
Editora: Novo Conceito / Gênero: Romance 
Páginas: 368 / Ano: 2017
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         Oi lindezas! Tudo bem com vocês? Hoje a resenha que trago é de um livro que mexeu muito com meu coração: Provence, O lugar onde se curam corações partidos, lançamento da editora Novo Conceito, escrito por Bridget Asher. Quando o livro chegou pelo correio e eu vi essa capa maravilhosa pensei: espero me emocionar com essa história! E fiquei muito contente pelo livro ter alcançado minhas expectativas.


         Eu amo flores, adoro conhecer novas culturas e o livro vai nos transportar para a cidade de Provence, na França, sendo que o ambiente criando pela autora foi peça fundamental na construção da história. O livro também traz elementos de gastronomia, já que a personagem principal Heidi é confeiteira. Ao final do livro vamos encontrar receitas típicas da França, o que eu achei super interessante e já me arrisquei a fazer uma (sobremesa é claro, já que a pessoa que aqui vos fala é quase uma formiga kkk).

        A história que vamos acompanhar é bastante delicada e muito próxima de livros como Nicholas Sparks, Emily Giffin, um tipo de romance mais denso, com alguns dramas familiares e sentimentos aflorados.


        Heidi perdeu o marido em um acidente de carro há dois anos e parece que o sofrimento não melhora, mesmo com o passar dos dias. Seu casamento era maravilhoso em todos os aspectos, seu marido Henry era mais do que um companheiro, ele era a sua alma gêmea. Heidi nunca mais será capaz de amar novamente como amou Henry, ela está certa disso, e essa certeza atrapalha ainda mais as coisas, quando todos a sua volta insistem em que ela deve seguir em frente. Inclusive arrumam pretendentes, mas Heidi não quer partir para outra. Ela não quer esquecer Henry, ela não quer deixar de sentir sua dor, porque desta forma precisará admitir para si mesma que Henry realmente se foi. Outro elemento que mantém viva a memória de Henry é cuidar de seu filho Abbot. Todos os dias Heidi conta uma história nova sobre Henry a Abbot, que tem apenas oito anos e que vai crescer sem um pai. Mas contar essas histórias mostrará a Abbot o quando o pai foi maravilhoso em vida e o manter essas histórias vivas também manterá viva a memória de Henri.


         Acontece que a vida tem suas artimanhas e de repente Heidi se vê em viagem, para França, a pedido da sua mãe. É que ela é proprietária de uma casa de verão na França, mais precisamente em Florence, e parece que a casa pegou fogo e precisa de reparos. Muitas histórias foram contadas sobre a casa, inclusive que ela opera milagres e que cura corações partidos. Heidi teve uma infância permeada por essas histórias e acredita em algumas delas, mas só aceitou ir para a França para poder restaurar a casa e fugir um pouco da pressão que vinha sofrendo dos familiares. Heidi não quer acreditar que terá seu próprio coração curado pela casa e nem deseja isso. Só quer um lugar para refrescar a cabeça com seu filho e a enteada de sua irmã (que acabou de se casar e quer um espaço com o marido a sós, o que não inclui uma adolescente de 16 anos chamada Charlotte e imatura), para poder sentir sua dor em paz.


E então minha mãe nos disse que a casa era capaz de fazer com que o amor se manifestasse. Ela era capaz de realizar milagres. 

         Ao chegar em Florence porém, a primeira pessoa que a socorre depois de uma situação constrangedora de assalto é um homem que um dia fora um garotinho que era seu vizinho e que fez parte de sua infância. Entre revelações de segredos familiares, amadurecimento e novas perspectivas de vida, parece que a casa em Florence começa a modificar devagar e lentamente a vida dos que nela habitam.


         Eu simplesmente adorei essa história! Muito comovente, em vários trechos senti meus olhos marejarem. Pelas perdas, pelo amor tão puro e singelo que Heidi sentia por Henry! A autora explorou muito bem essa dor. Eu ficava tentando imaginar a dor de Heidi, como ela é realmente palpável: é difícil encontrar uma pessoa que vai ser exatamente a sua alma gêmea. Eu mesma já vivi vários relacionamentos. E quando você a encontra e de repente ela parte, você fica sem chão. Tanto é que a autora deixou bem claro que ninguém iria substituir o que eles sentiam um pelo outro – e não mesmo! Ninguém deve ser substituído em nossas vidas. E parece que as pessoas a nossa volta estão havidas por isso. Lógico que ninguém da família de Heidi queria vê-la sofrendo para sempre, mas o que as pessoas às vezes não entendem é que você precisa de um tempo para viver a sua dor. E era isso que Heidi estava pedindo. Seu relacionamento com Henry era tão bom que ela tinha medo de se relacionar com outra pessoa e ir se esquecendo dos seus momentos maravilhosos com o marido. No decorrer do livro vamos acompanhando o amadurecer da dor da personagem, e que talvez dar uma nova chance ao coração não necessite necessariamente deixar de lado um passado tão bom. Eles podem andar juntos.


O amor não tem a ver com compromisso. A vida é difícil. A vida requer compromisso. Mas quando duas pessoas se apaixonam, elas criam um santuário. 

         Outro personagem bastante fofo também foi o filho, Abbot, que também tinha suas incertezas e medos, mas que em certos momentos se mostrou mais preparado para dar novos passos do que a mãe. E isso encorajou Heidi a seguir em frente.

         Bom, para quem gosta de um romance sensível este livro é a pedida certa. Eu achei a escrita da autora muito clara, muito linear e cativante. Marquei como favorito, porque foi um romance que realmente mexeu comigo e me deixou com um sorriso nos lábios ao terminar a leitura. 

Capas do livro pelo mundo:



O livro foi ambientado em: Provence, França
(abaixo algumas fotos lindas colhidas na internet, que me deixaram morrendo de vontade de morar nesse lugar, sério! hahah! Já marquei no caderno de viagens desejadas para fazer um dia!)







Sinopse:

“Eis uma forma de colocar a coisa: a perda é uma história de amor contada de trás para frente... Toda boa história de amor guarda outra história de amor escondida dentro dela.”

A vida de Heidi com o filho Abbot tornou-se um jogo para manter viva a memória de Henry, bom pai e marido exemplar. Manter uma vida normal em um mundo em que Henry não existe mais está cada dia mais complicado. Heidi precisa lidar com o filho que se tornou um verdadeiro maníaco por limpeza e com a sobrinha Charlotte, uma adolescente problemática.

Uma casa em Provence, na França, que pertence à família de Heidi há gerações, é rica em histórias de amor e surpreendentes coincidências. Heidi e sua irmã mais velha, Elysius, passavam os verões lá quando crianças, com sua mãe. Mas a casa, as lembranças e os segredos de Provence haviam ficado no passado, mas agora, com o incêndio na propriedade, a casa precisa ser salva por Heide. Ou será que é Heide que precisa ser salva pela casa?

Uma história de recomeço, amor e esperança em face à perda, onde uma pequena casa na zona rural do sul da França parece ser a responsável por curar corações partidos há anos. 

“Devemos ser sinceros quando o mundo não faz sentido...”

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