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Livro: Lute como uma garota
60 feministas que mudaram o mundo
 Autor (a): Laura Barcella e Fernanda Lopes
Editora: Cultrix / Gênero: Biografia
Páginas: 368 / Ano: 2018
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        Olá, olá galerinha do bem! Tudo bem com vocês? Hoje trago aqui para o blog a resenha de um livro que eu amei e favoritei! Aliás, tô adorando essa onda de livros feministas, que trazem biografias de mulheres fortes, que fizeram a diferença no mundo. É sempre inspirador ler livros assim, que nos impulsionam a também fazer a diferença e lutar pelo nosso espaço. "Lute como uma garota", publicado pela Cultrix (um dos selos do Grupo Editorial Pensamento), traz uma compilação de pequenas biografias e feitos de 60 mulheres, organização esta feita pela Laura Barcella e pela Fernanda Lopes. Elas trazem biografias tanto de mulheres que mais influenciaram o conceito de feminismo no mundo, como algumas figuras que para elas foram mais importantes, mas que talvez não tiveram tanto destaque de uma forma geral.


        Achei super interessante o livro porque: elas souberam dividir o conteúdo de um jeito muito bacana. Cada biografia de cada mulher tem mais ou menos duas páginas. E em cada uma das biografias elas colocaram subtítulos: "Porque ela merece a fama (de feminista)"; "País de origem"; "Seu legado"; "Sua história"; "Suas grandes realizações"; "Frases famosas". E em quase todas as biografias há um desenho ilustrando bem original também. Então ficou sucinto, mas super completo. A gente consegue ter uma ideia bastante abrangente de cada biografia citada pelas autoras. 








        E dentre as 60 mulheres escolhidas pelas autoras para abrilhantar o livro tem gosto para tudo: tem desde Madonna e Beyoncé, a Yoko Ono, Clarice Lispector, Chiquinha Gonzaga, Frida Kahlo, Maya Angelou, Oprah e muitas outras.

"Sou forte, ambiciosa e sei exatamente o que quero. Agora, se isso faz de mim uma megera, tudo bem, paciência" - Madonna. 

        E o interessante deste livro é que algumas biografias me despertou tanto o interesse que fui procurar saber mais sobre muitas mulheres que fizeram história. E com tristeza constatamos que essas histórias muitas vezes não chegam ao conhecimento de todos, que ainda falta muito para que nossa voz ecoe sem amarras e sem inferioridade.


        Sou muito à favor do feminismo - e eu o entendo muito claramente, como nós mulheres termos nosso espaço como iguais, não como inimigas dos homens. Vejo os homens como nossos aliados nessa nossa busca de também termos nosso lugar ao sol, de nos auxiliar nessa batalha diária para vivermos em paz e harmonia. 


        Sinto que estamos em um momento de grande revolução. É preciso que livros como esse cheguem a mais pessoas, homens e mulheres. É preciso buscarmos esse conhecimento, para estarmos dispostas a ser a mudança que tanto queremos. As batalhas são árduas, ninguém nunca disse que seria fácil. Mas que mulher não está acostumada a uma boa batalha? Simplesmente nascemos para isso. Somos guerreiras natas. 

        Recomendo demais esse livro, virou favorito e já vou emprestar para um monte de gente, para contagiar o máximo de pessoas possíveis com essas histórias brilhantes e dignas de leitura. 

"Minha sensação era que eu e minhas amigas estávamos sempre correndo, fugindo. Fugindo de um pai abusivo, fugindo dos homens na rua, ou mesmo de coisas agressivas que as pessoas nos diziam e que ficavam grudadas na nossa cabeça. Mas, se corríamos, se fugíamos para nos salvar, é porque sentíamos que merecíamos ser salvas" - Kathllen Hanna. 

Sinopse: 
Estamos vivendo novos tempos: a discussão sobre os direitos das mulheres não se concentra mais em grupos específicos e a luta feminista amplia seu debate na sociedade. Da violência contra a mulher à cultura do estupro, uma série de questões é tema de conversa frequentes na mídia e nas redes sociais. Mas como chegamos até aqui? Quem nos ajudou nessa trajetória? "Lute como uma Garota", de Laura Barcella, reúne o perfil de figuras importantes da militância feminista, abrangendo as pioneiras do século XVIII e as estrelas pop dos dias de hoje, como Frida Khalo, Simone de Beauvoir, Oprah Winfrey e Madonna. E o livro não deixa de fora os nomes essenciais da luta no Brasil: em 15 perfis, com nomes como Djamila Ribeiro e Clarice Lispector, a jornalista Fernanda Lopes traz ao público um pouco de nossa história. Com ilustrações, prefácio de Mary Del Priore e apresentação de Nana Queiroz, Lute como uma Garota mostra a força dessas mulheres.



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